sábado, 1 de março de 2014

Punhos de poeta

(Beto Takai)

No nó da minha garganta
Dei um laço;
E pintei de colorido
O meu sangue preto e branco.
Quando olhei pra trás
(e nesse instante houve música)
Senti que cada gota
Desaguava no oceano do meu coração
E minha mente livre
Pôde dizer:
Cada rabisco é um universo
No meu punho de poeta

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