quarta-feira, 30 de setembro de 2009
Sobre o amarelo.
(Beto Takai)
É do sol aquilo que é da rua
É da sombra chorosa e precisa
É do velho bebendo da carência
É do tolo que rir por inocência.
Senta, claro e leve
Sente, quente e sóbrio
Cair num sonho branco cheio de amarelo
E casar com as sombras
Entre galhos e ferros
Areia e poesia.
As armas que são instrumentos
A dor que comporta o alimento
É amarelo
É claro e consistente
É o que se guarda
E não sente.
PS: Fotos by Jânio Tavares.
sábado, 19 de setembro de 2009
Quando canto
(Beto Takai)
Quando o céu azul
Enrola o cacheado das nuvens
E as musicas que canto
Ecoam entre os cantos do universo,
A poesia se move
E transforma tudo o que existe
Numa dança onde revólveres e facas
Transformam-se em faunos e fadas.
Metamorfose de sentimento e cores
Numa manifestação da arte
Em um mundo onde a grana
Compra o espaço, esconde o amor
E transforma tudo na feia fumaça
Que Caetano outrora mostrava
Em proféticas palavras
Numa bela canção empoeirada.
Assinar:
Postagens (Atom)