quarta-feira, 28 de dezembro de 2011
O Universo, eu e você
(Beto Takai)
De onde o amor nasce,
Assim tão completo?
Todos os defeitos e qualidades
Entre os olhos, a boa e os pelos.
Sinto-me como o sol
Queimando devagar cada centímetro de pele
Fazendo de nós astros sublimes da vida.
Sou como a lua
Quando estou perto de tuas estrelas,
Iluminando sombria e precisa
Cada parte do teu corpo-constelação.
Quero ser como a mamba negra
Veneno, certeiro e colossal
A adentrar nas veias
De tudo aquilo que faz destruir
Sol, Lua, corpo-constelação.
Somos o universo inteiro meu amor
Todos os anos-luz
E tudo aquilo de mais incrível
Quando minha mão e tua mão
Minha boa e tua boa
Eu e você
Eternos.
terça-feira, 13 de dezembro de 2011
Minha luta
(Beto Takai)
Que horror! O mundo está cada vez mais porco e hipócrita. E o pior de tudo: "justificados e embasados pelo governo de Deus". Agora me fala, que Deus é esse? Que Deus é esse que permite que os seus sacerdotes explorem famílias pobres por dinheiro? Que permite que os seus líderes sentem-se em tronos de ouro e vivam em um palácio rodeado de riquezas enquanto seus fiéis vivem com menos de 2,00 (dois reais) por dia? Que relacionam-se com pessoas do mesmo sexo e vivem pregando que isso é errado? E eu posso falar isso com certeza pois por mais de várias vezes fui "cantado" por sacerdotes. Pura Hipocrisia. O estado Brasileiro é LAICO e eu como Educador, cidadão e historiador não posso jamais me calar diante de tantas calúnias e preconceitos encabeçados pelos filhos desse "deus" que eu DESCONHEÇO. Outra vez me questionaram que um governo que as experiências de governos "sem deus" como o Nazismo, o anarquismo e o socialismo foram experiências horríveis e fracassadas. Mas certamente essa pessoa esqueceu das grandes Teocracias do mundo antigo em que as pessoas sacrificavam outras pessoas e esqueceu-se também de como formou-se o Cristianismo, através de guerras e derramamento de sangue. E minha luta não vai parar enquanto eu respirar!
domingo, 6 de novembro de 2011
Intenso
domingo, 2 de outubro de 2011
Mais solúvel que sonrisal
(Beto Takai)
Até ganhar tudo o que quiser
Enquanto tudo o que parece ser
Ainda não é,
Até as veias escuras do coração
Enquanto nada vale a pena
Ainda escute uma canção.
É hora!
Já fez hora,
E toda hora é a mesma coisa.
Não quero paciência
Não trago mais o gosto da piscina.
O que quero é o sorriso
A manifestação
O que de qualquer forma
É um enigma.
E nada certo, nada que possa ser
O que possa parecer
Para mim...
segunda-feira, 15 de agosto de 2011
Poesia sobre a vida do sol I
domingo, 24 de julho de 2011
O azul e o ar (rimas pobres)
quarta-feira, 1 de junho de 2011
I'm not a trouble
(Beto Takai)
Ontem eu não quis dormir
Não quis ver o azul dos meus sonhos
Nem procurei entender as constelações,
Tão pouco o sentido do vento
Que insiste em abrir as janelas.
Ontem eu não quis entender
Os mistérios dos planetas
Nem viajar na cauda de um cometa
Os relógios marcando a mesma hora
11:11, 22:22
Não procurei entender
Ontem não
Não.
O...
sexta-feira, 29 de abril de 2011
As pétalas de uma dama
(Beto Takai)
Queria ser a gota de orvalho
A descer nas petalas dessa dama
Suas pernas frias do luar
Os olhos negros mirando as estrelas
Que jamais deixaram de lhe admirar
Queriam elas ter o brilho do seu salto
Ou a altura do seu talo
Que entre espinhos e fumaça
Caminha na poeira das cidades
Uma criança com medo
Flor assustada
Mas no coração feroz
O espírito de uma mulher
terça-feira, 26 de abril de 2011
Trilhos(as)
(Beto Takai)
Por entre o dia veloz
Tento encontrar um segundo de lentidão
Para sangrar devagar sobre o papel
Palavras que falem de imensidão
De tudo que é belo
Da poeira deslizando no ar
Do infinito que escurece com a noite
O dia eterno que nao tarda em chegar
E com esse sangue-poesia
Assim como lua mãe das estrelas
Quero cuidar das rodovias do teu coração
Para que jamais nessa estrada
Conheça as trilhas da solidão
quarta-feira, 9 de março de 2011
Não ha definição no amor
(Beto Takai)
Desculpa esse meu jeito
Pós-dramático, meio-moderno, preocupado
É que tua inspiração
Me faz te querer sempre
E sempre me perder
Na confusão dos teus pensamentos
No suor de tua camisa
Teus desejos de vingança
O colo para me deitar
E me faz ver (me prova)
Que do Sul ao Acre
É no Nordeste do teu coração
Que eu quero sempre repousar
As cinzas da quarta
(Beto Takai)
Vamos comemorar o fim do carnaval
E discutir sempre em versos tão modernos
Qualquer coisa intelectual
Nos confetes suados de desamor
Vamos comemorar de uma vez por todas
O fim da fossa colorida, a imensa dor
O meu reinado, e o teu também
Só tem inicio quando acabar o carnaval
Se deu vontade de chorar, vamos meu bem
Tocar no violão essa balada sensual
Ver a luz apagar no fim da noite,
E ouvir o batuque silenciar
No fim do nosso carnaval
segunda-feira, 17 de janeiro de 2011
Tudo em nós
(Beto Takai)
De todas as palavras
As que tem sentido
Só fazem algum efeito
Quando postas para sangrar
Reunidas uma a uma
Cada significado, consoante, vogal
São insuficientes para indicar
Onde encontrar o amor
Que sinto por você.
Olho para a rua, a moto
E na velocidade, o vento no rosto
Encontro teu cheiro no ar
Subindo a visão
As estrelas que cobrem o céu
Desenham teu olhar
Entre sóis e constelações
Adiante na minha casa
Nosso suor em meus lençóis
E teu gosto na água do chuveiro
Em cada passo, cada reta, poesia
Encontro você
O que não tem modelo nem molde
O que só existe em você
O que só existe em mim
Quando encontro nosso amor
segunda-feira, 10 de janeiro de 2011
Para B
(Beto Takai)
Darei a paz se você a desejar
Entregarei ela em uma bandeja
Junto com todas essas coisas
Que compõe a felicidade:
Entre todas elas, nós, o desejo
Darei ao teu coração o que ele desejar
Entregarei teu corpo
Junto com os meu toques
Que também são saliva, boca, nexo
Entre todas elas, nós também, o sexo
Em uma dessas noites
Será feita a tua vontade
Tudo o que pontuei em você
Entregarei sem luta, cansado
Para outro coração
Em uma dessas noites
Será que serei novamente feliz?
Tudo o que já foi força
Entregarei ao meu suspiro
Para deixar em paz teu coração
Obrigado Caetano
(Beto Takai)
Caetano, eu ando tão down
Eu conheci todo esse amor
Não me leve a mal
São poesias, musicas, livros de receita
É toda essa coisa do banho juntos
O que passou, passava, o que aceita
Agradeço ao pouco que pude dar
Não encontro nada mais perfeito
Do que teu simples cheiro no ar
Tô te escutando, baby, caetano
Não paro de te ouvir
Quase-sempre tão vivo e cigano
Decifrando minhas caras
Cobrindo minhas feridas de lágrimas
Minhas marcas as claras
Assinar:
Postagens (Atom)